Descrevo aqui detalhes da construção e da forma final (temporária) da minha maquete de ferreomodelismo em escala HO (1:87). Para você que não sabe nada de ferreomodelismo e gostaria de aprender, recomendo a leitura da página da Sociedade Brasileira de Ferreomodelismo: http://www.sbf.rec.br/sbf_1/ferreo.html
1. Planejamento da maquete
Fiz o planejamento do traçado no computador, mas sem usar nenhum programa especial, usando o Paint mesmo. Na verdade, o que fiz foi pegar o traçado da Frateschi A+B+C (http://www.frateschi.com.br/produtos/hobby_trilho.php) e acrescentar uma linha externa, além de elaborar um pouco mais as opções de manobra. O traçado ficou assim:
Essa era a idéia inicial. Aquela bola preta representa um virador de locomotivas. É um traçado bem simples, mas eu queria adicionar relevo, túnel e lago, e não sabia o que me esperava, porque não é tão fácil suspender uma linha apenas se há linhas tão perto correndo em paralelo. A lógica da maquete seria esta: 3 linhas independentes, duas de carga e uma de passageiros. A linha de passageiros (interna) transitaria entre duas estações - A e B; e para isso precisaria passar para a linha 2 (a do meio), dar mais algumas voltas, passar para a linha 3 (externa) e seguir rumo à estação B. A linha 2, com um trem cargueiro, levaria e pegaria material numa fábrica localizada em C, abastecendo comerciantes que descarregariam os vagões estacionados no pátio de manobras. Por fim, a linha 3, com outro trem cargueiro, faria o mesmo que o trem da linha 2.
O local escolhido foi o canto de uma sala de jantar com 3,60m de largura, o que me proporcionou certa mobilidade durante a montagem, e foi bem útil. O inconveniente desse canto da sala é a janela, ou melhor, a luminosidade excessiva que vem dela e atrapalha um pouco a visão da maquete, mas nada que uma cortina escura não resolva.
Em seguida, partimos (no plural porque, sem a ajuda incansável da minha esposa, a maquete não sairia) para a montagem dos trilhos sobre o tablado. Nessa fase também já pensamos em como seria o relevo e chegamos à conclusão de que a melhor opção seria suspender a linha externa, que voltaria à altitude 0 na altura do pátio de manobras, dos AMVs, para possibilitar a troca de linhas. Para o relevo, usamos e recomendamos enfaticamente o kit rampa da Frateschi, extremamente útil e fácil de montar. Ele vem com pinos de 0,5 cm montáveis e, a cada junção de trilhos, aumenta-se 0,5 cm à elevação, o que não força o motor das locomotivas e evita descarrilhamentos por elevações ou quedas acentuadas. Veja fotos:
A próxima fase era o assentamento/fixação dos trilhos no tablado. Para assentar os trilhos, a Frateschi recomenda usar folhas de cortiça. Nós descobrimos que existe um outro material bem mais flexível e que funciona perfeitamente bem para esse fim: EVA, que pode ser comprado em papelarias na cor que você desejar. Compramos folhas de EVA cinza, já para ajudar na decoração, na mesma cor das pedras de assentamento. Veja fotos dos trilhos assentados em EVA e fixados com preguinhos 5x5:
Nessa foto já é possível ver o virador assentado. Para isso, tive de fazer um furo de 23 cm de diâmetro no tablado com serra tico-tico e colar com Super-Bonder as bordas do virador no local exato onde deveria ficar (de acordo com o trilho que entra nele, vindo do pátio de manobras). Depois, assentei as outras três saídas nos locais exatos, colando a ponta dos trilhos (que ficam em cima da borda do virador) com Super-Bonder.
Para o assentamento, o ideal seria marcar todo o traçado com caneta Pilot (o que fizemos), desmontar os trilhos, colocar o EVA, pregar o EVA no tablado e, em seguida, pregar os trilhos em cima do EVA, mas... depois de todo o trilho montado, ficamos com uma preguiça imensa de desmontar tudo para, em seguida, montar tudo outra vez. Assim, fomos cortando o EVA em partes e inserindo-os por baixo dos trilhos, seguindo rigorosamente a marcação com Pilot que havíamos feito. Depois, pregamos os trilhos com cuidado simultaneamente ao EVA e ao tablado. Com um pouco de cuidado, isso pode ser feito ser problemas. O assentamento dos trilhos é talvez a parte mais importante da construção da maquete. Tivemos o cuidado de deixar os pregos com uma certa folga em relação aos dormentes para não quebrá-los e para retirar os pregos se fosse necessário. Mesmo assim, quebramos alguns poucos dormentes, o que "acaba dando um aspecto mais realista à maquete" (desculpa de gente desajeitada). É essencial que os trilhos estejam muito bem encaixados, sem folgas, para evitar descarrilhamentos. Tivemos também o cuidado de passar alguns vagões por todo o traçado para verificar se descarrilhavam ou prendiam em algum trecho. Nessa fase, também, seguindo meu esquema elétrico (do manual Ferrovias para Você Construir, da Frateschi, acrescido do esquema elétrico da linha externa, elaborado por mim), tive de retirar as talas de junção dos isolamentos. Usei talas de junção duplas de plástico flexível, bastante úteis, que comprei na MultiHobbies em Nova Friburgo(http://www.multihobbies.com.br/). Eles, aliás, têm bons preços para esse tipo de coisa. A linha suspensa (externa) não foi assentada com nada, e sim presa ao kit rampa pelas junções. Nossa idéia era assentar esses trilhos no futuro relevo.
A fase seguinte foi a instalação elétrica. É um processo simples, mas que exige uma paciência de Jó. A primeira coisa a fazer é furar o tablado próximo aos AMVs, isolamentos e pontos de energização das linhas. Só para vocês terem uma idéia da confusão de fios (ainda não fixados) por baixo do tablado:
Como sou aeromodelista, estou já careca de descascar e soldar fios, mas esse processo deve ser feito com o máximo de cuidado, pois são as soldas que vão definir se sua maquete vai "funcionar" ou não. A Frateschi recomenda os conectores Sindal, mas (novamente) como aeromodelista, o único conector em que confio é o DEANS, mas são caros demais. Então achei melhor apenas estanhar os dois fios e soldá-los um ao outro. E funciona perfeitamente bem. Com qualquer outro conector, a perda de energia é muito grande.
Para a instalação elétrica, é essencial que haja uma certa organização de fios, e nisso as cores diferenciadas ajudam bastante. É bom também que os fios sejam fixados em baixo do tablado, sem barrigas. Segundo os meus cálculos, eu devo ter usado mais ou menos 170 metros de fios.
A pergunta seguinte a se fazer é: onde será o meu painel de comando? Nós optamos por não colocá-lo fora do tablado, mas inseri-lo num canto da maquete:
Posteriormente, um pano será colocado na frente desses fios caídos para escondê-los. Decidimos colocar o painel de controle no próprio tablado para poupar trabalho e principalmente espaço; e para inseri-lo no cenário da maquete, já que até o painel foi posteriormente cercado de grama. A partir da primeira foto, da direita para a esquerda: os controles dos desvios, os controles de energização das saídas do virador e o controle do virador, as chaves liga-desliga dos isolamentos e os controladores das linhas 1, 2 e 3.
Depois da instalação elétrica, que me consumiu uma jornada de 10 horas quase ininterruptas, e depois dos testes com locomotivas e vagões, precisamos fazer alguns ajustes - um descarrilhamento que precisa ser evitado aqui, uma solda mal-feita ali, um desvio quebrado, um isolamento que insistia em não funcionar, entre outros. Aqui entra a paciência. Com ela, tudo se resolve. Sem ela, a maquete não sai.
Próxima fase: construção do relevo. Das várias técnicas existentes, resolvemos que seria mais prático fazer o relevo com gesso. Para isso, amassamos folhas de jornal e as colocamos nos locais onde planejamos o relevo, colocamos, por cima do jornal amassado, folhas de jornal molhadas e, por cima dessas, gesso. O contorno que obtivemos com o jornal ficou muito bom e o gesso é um material bastante prático de se trabalhar - e seca rápido. Vejam fotos:
É preciso ter cuidado apenas com a altura desejada do relevo, pois o gesso pesado afunda a camada de jornal. Se você quer fazer uma montanha relativamente alta, não economize em jornal. Essa fase (e todas as outras, devo dizer) foi liderada pela minha esposa, que tem muito mais tino pra esse tipo de coisa que eu.
No outro extremo da maquete, uma montanha maior foi feita para receber o túnel. A base do túnel foi feita de isopor de 5 mm pregado com os mesmos preguinhos do assentamento dos trilhos:
Em seguida, por cima disso, colocamos mais jornal e mais gesso, até chegarmos ao formato da montanha desejado (aproveitamos também para fixar os portais do túnel):
Uma coisa que poderíamos e deveríamos ter feito nessa fase era pintar de preto o interior do isopor para dar a idéia de escuridão dentro do túnel. Agora já era...
Comprei um frasco de resina acrílica e... desastre! Que ingenuidade. A resina acabou totalmente com o depron (infelizmente, no calor da decepção, esqueci de tirar fotos do sinistro).
2a tentativa: fazer o fundo do lago com madeira:
Em seguida, acreditando que a viscosidade da resina dispensava uma vedação do fundo do lago, tasquei resina e... ela escorreu toda pro chão. Chegamos à conclusão de que a resina acrílica não era a substância adequada. Fomos à loja de tintas e descobrimos que existe uma resina poliéster, usada para colar fibras. Essa sim, seria a adequada. É um líquido relativamente translúcido (meio amarelado) que vem com um conta-gotas de líquido catalizador para fazê-lo endurecer. Aí sim, a coisa deu certo:
A aparência da resina é bem parecida com a de água. Tivemos o cuidado de, dessa vez, vedar o fundo do lago com tinta e serragem, além de pintar o fundo do lago de azul claro, para dar uma cor à resina (já que não conseguimos encontrar uma tinta que diluísse na resina, nem mesmo corante poliéster). Mas... horas depois de seca, a resina começar a ficar dura demais, e o aspecto de água começou a se perder. No momento, estou pesquisando meios de melhorar a aparência desse lago. A saga do lago ainda não acabou.
Bom, continuando com a construção, agora já na fase de decoração da maquete, pegamos serragem com o marceneiro que fez o tablado, peineiramos para usar apenas a serragem mais fina, tingimos com tinta xadrez em pó (um processo bastante simples, basta colocar a serragem num saco plástico, acrescentar a tinta e chacoalhar), e fomos colando na superfície do tablado com uma mistura de 50% de cola branca e 50% de água:
As montanhas foram pintadas de verde (mas de uma tonalidade meio azulada, fomos enganados pela cor na lata da tinta), e também cobertas com grama (com uns retoques de tinta cor cinza):
O passo seguinte foi a colocação das pedrinhas. Usamos pedrinhas de aquário bem pequenas de cor cinza claro e escuro, muito mais baratas que os saquinhos de pedra vendidos pela Minitech e pela Frateschi e de mesmíssimo efeito estético:
O processo de empedramento das linhas é meticuloso e demorado. É aconselhável empedrar as linhas apenas depois de todo o resto pronto, depois de garantir que os trens estão rodando bem e não há falhas elétricas. Retirar um segmento de trilho empedrado sem quebrá-lo é um trabalho hercúleo. As pedras são coladas em volta da linha da mesma forma que a grama, mas a atenção deve ser redobrada para a parte de dentro dos trilhos - nenhuma pedrinha deve enganchar nos vagões ou locomotivas. Nos AMVs, o processo é ainda mais crítico. Qualquer pedra que enganche na agulha ou que barre o movimento dos trilhos nos AMVs pode fazer o trem descarrilhar. Depois de tudo colado e seco, é bom aspirar o excedente - e ter paciência para dar vários retoques depois (tanto nas pedras quanto na grama).
4. Decoração da maquete
Nossa maquete foi decorada seguindo o pensamento de que a cena retratada seria de uma rodovia no interior do Estado do Rio de Janeiro no começo da década de 60. Todas as locomotivas são a diesel, dessa época. As construções são antigas, há cavalos, bois, vacas, galinhas e porcos. A estação Eng. Passos e a plataforma coberta dão um ar interiorano à maquete. Há também uma praça com bancos, pessoas esperando o trem nas estações (sentadas e em pé), uma mulher dando milho às galinhas, três casas, postes de fio de eletricidade (feitos de linha de tecido escura), postes de luz nas estações (alimentados por uma fonte de 12v de um fone de ouvido sem fio que não funciona mais), uma torre de controle, depósito de óleo perto do depósito de locomotivas, caixa d'água, trabalhadores fazendo a manutenção de uma das linhas, fusquinhas e um fordeco, uma estrada de chão que sai da estação para as casas (feita de serragem não tingida), entre outros.
Está curioso para ver como ficou a maquete pronta? Veja aqui
5. As composições
O trem de passageiros é formado da FA-1 com os dois vagões do trem de prata (Rio-São Paulo). Os trens de carga são formados por: uma G8 com gôndolas de minério, as G22U com o restante dos vagões, divididos em fechados e com substâncias (frigorífico e óleo). Padronizei que, pelo tamanho da maquete e devido às restrições de manobra, cada composição terá no máximo 5 vagões. Uma das locomotivas, geralmente a G22U RFFSA Fase II fica estacionada no depósito de locomotivas, substituindo eventualmente a locomotiva que faz o trajeto da linha externa com relevo, para poupar um pouco o motor. Vagões sobressalentes ficam estacionados no pátio de manobras até serem acoplados às composições em movimento.
6. A operação da maquete
O trem de passageiros dá algumas voltas na linha interna e pára depois do AMV que leva à estação Eng. Passos. Vai de ré até a estação e pega os passageiros. Dá mais algumas voltas pela linha interna. A composição de carga da linha central circula até que pára no isolamento perto do lago. A composição de carga da linha externa (com relevo) circula até que pára no isolamento da estação Central (plataforma coberta). O trem de passageiros passa, então, para a linha 2 e, em seguida, para a linha 3. A composição de carga da linha 2 (central), sai do isolamento e volta a circular. A composição de carga da linha 3 (externa) sai do isolamento e, simultaneamente ao trem de passageiros, volta a circular. Depois de umas voltas, o trem de passageiros entra pelos AMVs que levam à estação Central e deixa os passageiros que embarcaram na estação Eng. Passos. Um processo inverso ocorre até que cada composição esteja em sua linha devida.
É isso? Terminou? Ainda não. Um ferreomodelista amigo meu diz que "o processo de construção de uma maquete de ferreomodelismo não termina nunca" (que minha esposa não leia isso...), mas já há planos para aumentar o traçado pela parede lateral até uma cidade. Aí a ferrovia será da cidade para o campo e vice-versa. As modificações mais imediatas serão acréscimos de pessoas e construções, como uma igreja com uma cena de casamento, um parque para as crianças, e algumas outras casas.
Parabéns a você que aguentou ler até aqui. Espero que essas informações possam lhe ser úteis de alguma maneira. Se você teve paciência de ler todo esse texto, já passou no teste preliminar de "espírito de Jó" para começar a construir a sua maquete. E aos ferreomodelistas que lerem este texto, peço que façam críticas/sugestões sobre minha maquete nos comentários. Todas serão bem-vindas!
Grande abraço,
Lanzetti
32 comments:
Vc é doido, mas o post ficou maneiro. Quando eu ficar rico, vou brincar disso também.
Aliás, o post dos dialetos e afins está ótimo. Parabéns!
Valeu, meu camarada! Mas isso n�o � hobby de rico, n�o, � pra quem tem paci�ncia de J�!
Um abra�o,
Lanzetti
Cara,
tu moras numa mansão? quantos "robes"(rs) vc tem? Parabéns pelo post...
abs
Emerson
Heheh Emerson, a maquete está na casa dos meus pais. Aqui em casa, se construída, provavelmente me custaria um processo por impedimento do direito de ir e vir.
Um abraço,
Lanzetti
Beleza Rapaz !!,ficou legal o seu post da sua maquete ,parabens,a minha estou refazendo pois tive que "desmontar/destruir" parte dela para ampliar(para cima!!) minha casa vista meu Youtube:
http://www.youtube.com/profile?user=ricardoprincipe
tem alguns videos da natiga maquete e de trens tambem,abraço e veja tambem meu blog:
www.ricardoprincipedimantova.blogger.com.br aonde eu narro a historia real de um artista no Brasil
Abraço e sucessos !
Ricardo Principe di Mantova
Obrigado, Ricardo. Vou ver agora os seus vídeos e blog.
Um abraço,
Lanzetti
Cara sua maquete ficou maneira, mais tem um detalhe vc quando botou a estação Eng.Passos tinha que ter botado ela em um lugar que a locomotiva não precisasse dar ré, e sim num lugar que ela passasse na estação e isse em frente. Mas fora isso tua maquete ta manera!!! Vlw!
Você está certo, mas eu não tinha alternativa. Não havia mais nenhum lugar para a estação por conta do pátio de manobras.
Obrigado pelo comentário.
Um abraço,
Lanzetti
Eu to querendo iniciar umma mas to querendo pegar experiencia com outros ferreomodelistas para temtar montar a minha mas sua maquete ficou show de bola pretendo utilizar sua ideia do gesso.Ramos-247@hotmail.com
Bem eu acho que sua montanha por onde passa o trem,está pequena e acho também que se você encorpar mais esta montanha assim como fez na montanha da outra extremidade da maquete vai ficar melhor e mais bonita.
bem essa era a unica sugestão que eu tinha a fazer; quanto ao resto acho que está tudo ótimo.
Daniel
Parabéns cara ficou muito bonita a sua maquete, eu sou ferreomodelista e tambem passei por isso tudo com exceção do lago. será que vc tem foto dela toda ?
Parabéns cara ficou muito bonita a sua maquete, eu sou ferreomodelista e tambem passei por isso tudo com exceção do lago. será que vc tem foto dela toda ?
Achei muito bacana sua ideia, interessante e muito criativo, pena que nao consigo fazer nem uma florzinha
Parabéns!!!
Bem, você fez sua maquete, muito bem feita e bonita, por sinal. Vou começar fazear a minha, vou utilizar sua experiência, com certeza. Mas me desej boa sorte. Ablçs.
Oi, Lanzetti... parabéns pela ferrovia... só uma pergunta... depois de montada tem tanta graça quanto o processo todo de fazer em si?
Bem, David, tenho que admitir que o maior barato é construir, mas operar e fazer a manutenção na maquete também é bacana. Em suma - vale o esforço.
Ola cara, esta maquete sua ficou show, estou montando uma 260X120 esta ficando legal, minha duvida é a segine quando voce monta a elevação não tem problema de encaixe?
Olá, Almir, você diz em relação aos trilhos? Se for isso, você resolve o problema com a elevação de plástico da própria Frateschi que usei na maquete, são peças de plástico que se encaixam para produzir uma elevação gradativa (que não force as locos) e o encaixe é perfeito.
Grande abraço,
Lanzetti
Belo trabalho. Estou finalizando uma maquete e preciso de informações quanto a parte eletrica da mesma.Onde vou encontra-las?
Realmente eu gostei da sua produção, muito interessante, trabalhosa e o resultado é o melhor possível.
Tenho varios projetos em minha cabeça, e só falta o lugar para colocar em prática, tem de 16 a 20 anos que tenho em casa a primeira caixa básica da Frateschi, depois meu irmão comprou umas caixas de trilhos, algumas locomotivas, e varios vagões, agora só preciso do espaço, pois a paciência, tenho de sobra.
Trabalharei na companhia de meu primo, que esta me ajudando no projeto, agora em julho vou fazer uma viagem de BH a Vitória, via EFVM, aproveitar enquanto posso ainda.
E espero conseguir algumas troca de informações ao longo da minha montagem contigo, abraços então.
Ivan
aMIGO SEU ROJETO EH DEZ.Agora c pode ajudar um iniciante desesperado?
Montei os trilhos no tablado projeto FRAESCHO A+b+b+c E COLOKEI 2 CONTRLADORES NOVOS MAS SIMPLESMENTE NAO FUNCIONA!
Agradeço a força.
jose
gepetomello@gmail.com
ficou legal cara eu aprendi algumas coisas com sua dicas de construcao pois pretendo construir um trenzinho eletrico no meu quintal e suas dicas foram de grande valia,parabens pela obra
Roberto Silva
Gostei muito da dica do pó xadrez...eu sempre ultilizava tinta para fazer tingir a serragem e demorava um tempão para secar...
Mas meu estilo de maquetes é diferente...gosto mais de fazer maquetes de guerras..esse tipo de coisa, nunca gostei muito de ferromodelismo.
Mas muito bom seu blog.
Abraços
Simplesmente linda kra!!! Parabéns. Posso seguir seu projeto? Fazer parecido??? hehehe
Fique à vontade, André, mas adapte o layout ao seu espaço, talvez você consiga colocar a estação em outro lugar.
LANZETTI, excelente desafio! Ainda mais, feito sozinho! Também atualizamos o nosso blog da ALLFe, com os esquemas de tráfego e projeto de uma Maquete HO, vale uma conferida:
http://allfe.blogspot.com
Meus parabéns a vc e sua esposa pelo excelente trabalho,também aproveitei para pegar alguns macetes da sua .
cara vc foi o melhor blog que eu ja entrei
cara vc me vai ajuda pra car@#$!! obs
eu tenho 11 anos ai eu vo pedi um trem cargeiro de niver e paul na maquina vo monta minha maquete!!!!!
falo e coa sorte com suas novas construçoes
cara vc foi o melhor blog que eu ja entrei
cara vc me vai ajuda pra car@#$!! obs
eu tenho 11 anos ai eu vo pedi um trem cargeiro de niver e paul na maquina vo monta minha maquete!!!!!
falo e coa sorte com suas novas construçoes
Valeu pelo comentário. Boa sorte aí com a montagem da sua maquete. Precisando de qualquer coisa, mande comentário!
Abraço,
Lanzetti
eae blz so eu de novo agora com uma pergunta sobre a fiaçao assim os postes os semaforos sao tudo na base da chave???????????
valeu falo
por favor o que é pontos de isolamento.
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